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Dom Atanásio Merkle

Dom Atanasio Merkle 1
  • Nome:
    Dom Atanásio Merkle
  • Nascimento:
    16 de maio de 1888
  • Naturalidade:
    Bayersried-Ursberg – Império Alemão
  • Vestição:
    16 de junho de 1905
  • Profissão:
    20 de junho de 1907
  • Ordenação Sacerdotal:
    4 de agosto de 1913
  • Bênção Abacial:
    12 de dezembro de 1950
  • Falecimento:
    5 de junho de 1980

Dom Atanásio Merkle, também conhecido por seu nome de nascimento, Ludwig Merkle, veio ao mundo em Bayersried-Ursberg, no Império Alemão (atual Alemanha), em 16 de maio de 1888. Sua longa vida foi pautada por uma profunda devoção religiosa e por notáveis contribuições à fé católica e à população de Itaporanga e região. Como proeminente Abade Cisterciense, se destacou especialmente como idealizador, fundador e construtor da prestigiosa Abadia de Nossa Senhora da Santa Cruz.

Para além de suas realizações como líder espiritual e fundador da abadia, Dom Atanásio Merkle também desempenhou importantes funções na hierarquia religiosa. Ocupando o cargo de Abade Presidente da congregação no Brasil, exerceu um papel crucial na organização e administração das atividades cistercienses no país.

Outro aspecto notável de sua trajetória foi sua participação como padre conciliar no histórico Concílio Vaticano II, realizado na década de 1960, o qual promoveu reformas significativas na Igreja Católica. Sua presença e contribuição nesse evento, dado ao fato de que era Abade Presidente, evidenciam o impacto que teve tanto localmente quanto em âmbito mais amplo.

A vida de Dom Atanásio Merkle foi marcada por uma dedicação incansável à fé e ao serviço religioso, deixando um legado significativo na história da igreja e da comunidade em que viveu e serviu. Sua influência perdura, sendo lembrado como fonte de inspiração para gerações subsequentes de fiéis.

Infância e Adolescência

Ludwig Merkle era um dos treze filhos do marceneiro Rupert (Ruprecht Merkle) e Apollonia Bader. Desde muito jovem, cresceu em um ambiente de profunda piedade religiosa, tendo sido introduzido precocemente ao respeito e à admiração pela vida monástica por influência de sua mãe.

Após concluir o ensino primário em Ursberg, Ludwig foi enviado para estudar no Colégio do Mosteiro Beneditino de Santo Estevão em Augsburg, na Baviera. Foi nesse colégio interno que teve o primeiro contato significativo com o mundo monástico. Permaneceu no internato do colégio até 1903, onde pôde aprofundar seus conhecimentos e vivenciar de perto a vida religiosa.

A experiência no colégio beneditino certamente contribuiu para moldar sua trajetória e fortalecer sua vocação religiosa, preparando-o para os desafios e responsabilidades que o aguardariam no futuro. O ambiente de piedade e aprendizado proporcionado por sua família e pelos monges beneditinos foi essencial para o desenvolvimento de seu caráter e serviço à fé católica.

Monge Trapista e a 1ª Guerra Mundial

Após concluir seus estudos com os beneditinos em Augsburg, Ludwig Merkle, com a idade de 15 anos, tomou uma decisão importante: buscando seguir sua vocação religiosa, solicitou uma carta de recomendação ao seu pároco, Pe. Dominikus Ringeisen, fundador de uma Congregação Franciscana que cuidava de deficientes em Ursberg. O jovem Ludwig tinha o desejo de ingressar na Abadia Trapista de Marija Zvijezda, localizada em Banja Luka, no então Império Austro-Húngaro (hoje na Bósnia e Herzegovina), comunidade que atraiu diversos jovens alemães e austríacos, graças aos esforços do renomado Pe. Franz Pfanner e da comunidade trapista.

A Abadia de Marija Zvijezda, até o início da Primeira Guerra Mundial em 1914, era um importante centro de atividades monásticas, missionárias e sociais. Com cerca de duzentos religiosos, era o maior Mosteiro Trapista do mundo na época. Os monges trabalhavam em diversas atividades, incluindo agricultura, fabricação de queijos, imprensa e cervejaria. Além disso, prestavam assistência social significativa à população pobre da Bósnia, construindo orfanatos, escolas, hospitais e até mesmo uma usina hidrelétrica para abastecer o Mosteiro e a cidade. Também ajudavam os afetados pelas constantes guerras nos Balcãs, o que levou o então Abade de Marija Zvijezda, Dom Dominik Assfalg, a ser honrado pelo Imperador Francisco José I da Áustria.

Foi durante o abaciado de Dom Dominik Assfalg que Ludwig Merkle ingressou no noviciado para se tornar monge em 16 de junho de 1905, recebendo o nome de Irmão Atanásio Merkle. Após fazer seus votos religiosos em 20 de junho de 1907, iniciou seus estudos de Filosofia e Teologia na própria comunidade. Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 4 de agosto de 1913, pelas mãos do bispo de Banja Luka, Dom Josip Stjepan Garic’, O. F. M., quando contava com 25 anos de idade.

No entanto, em 28 de junho de 1914, um trágico evento ocorreu em Sarajevo, a 190 km da Abadia de Marija Zvijezda. O herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, e sua esposa Sofia de Hohenberg foram assassinados por um ativista pró-sérvio do grupo terrorista Mão Negra, em um ato que desencadeou a Primeira Guerra Mundial. Com a eclosão da guerra, muitos monges trapistas foram convocados para o serviço militar, incluindo Pe. Atanásio Merkle, que atuou como enfermeiro em um hospital em Munique, sua terra natal, durante todo o conflito. Além disso, também foi encarregado por seu Abade, Dom Dominik, da Secretaria das Missões na Bósnia, com o objetivo de angariar fundos para a Abadia Trapista, que também servia como hospital para os soldados bósnios feridos durante a guerra.

O Fim da Guerra e a Restauração Trapista de Himmerod

Em 1918, com o término da Primeira Guerra Mundial e a derrota da Tríplice Aliança, os monges alemães recrutados para o serviço militar enfrentaram dificuldades para retornar ao seu Mosteiro devido a divergências políticas surgidas após o Tratado de Versalhes. Por conta dessas questões, foram impedidos de voltar ao território da Abadia. Em meados de 1919, sete desses trapistas exilados, liderados por Pe. Atastásio Plein, tomaram uma decisão ousada: adquiriram, graças aos fundos arrecadados por Pe. Atanásio Merkle, as ruínas da antiga Abadia de Himmerod, que havia sido fundada por São Bernardo de Claraval, suprimida em 1802 pela Secularização Alemã após a Revolução Francesa, e decidiram empreender sua restauração, seguindo o exemplo dos restauradores e fundadores do século XIX, como o próprio Franz Pfanner. Os jovens padres viram nessa empreitada uma oportunidade para seguirem os passos dos antigos “monges missionários”.

Apesar do início dos trabalhos de restauração da antiga Abadia de Himmerod, o bispo da diocese de Trier, onde ela estava localizada, solicitou aos monges que prestassem assistência pastoral aos fiéis da região. No entanto, as diretrizes e normas da Ordem Cisterciense da Estrita Observância em vigor impediam o trabalho pastoral em paróquias. Isso levou os trapistas a “converterem-se” à Ordem Cisterciense. Para concretizar essa mudança, outros 5 monges da Abadia alemã de Marienstatt foram enviados a Himmerod. Assim, em 1922, a Abadia foi oficialmente restaurada canonicamente, tendo como seu 51º Abade, e o primeiro após a restauração, o antigo ecônomo de Marienstatt, Carlos Münz, o qual liderou a reconstrução de quase toda a Abadia de Himmerod até 1927, exceto a Igreja Abacial barroca, cuja reconstrução foi poupada pelos monges cistercienses para o futuro. Nesses mesmos anos, Pe. Atanásio Merkle, agora cisterciense, foi nomeado mestre de noviços clérigos e leigos da Abadia, e passou a desempenhar essa função com grande dedicação, buscando e formando novas vocações para a vida monástica. religiosa e cultural da região.

Nazismo e as Terras Além-Mar

Até o ano de 1927, os monges haviam realizado uma reconstrução significativa do Mosteiro, com exceção da Igreja barroca, ainda em ruínas. No entanto, em 1933, os nazistas assumiram o poder na Alemanha de Weimar, com Adolf Hitler sendo nomeado Chanceler. Diversas figuras religiosas, incluindo o Cardeal Michael von Faulhaber, Arcebispo de Munique, e o futuro Papa Pio XII, Cardeal Secretário de Estado Eugenio Pacelli, se opuseram ao nazismo, colaborando com o Papa Pio XI na redação do documento público “Mit brennender Sorge” em 1937, que foi o primeiro pronunciamento oficial de um chefe de Estado a criticar o Nazismo.

Dom Carlos Münz, Abade de Himmerod, também se tornou um crítico e opositor do regime de Hitler. Em consequência disso, os nazistas confiscaram os recursos financeiros que os monges estavam poupando para a reconstrução da Igreja Abacial. Além disso, proibiram o recrutamento de novos membros para a comunidade monástica recém-restaurada.

Diante da impossibilidade de aceitar novas vocações e preocupado com o futuro da comunidade, Dom Carlos Münz enviou o Mestre de Noviços, Pe. Atanásio Merkle, em dezembro de 1934, para procurar terras em territórios estrangeiros e fundar um novo mosteiro que pudesse servir como refúgio diante das circunstâncias adversas. Inicialmente, Pe. Atanásio Merkle dirigiu-se aos Estados Unidos da América, buscando entre as colônias alemãs em Winsconsin, mas, desencorajado pelas manifestações pró-Hitler encontradas, optou por seguir para o Brasil, especificamente para as colônias alemãs próximas à Florianópolis. No início de 1935, desembarcou no porto do Rio de Janeiro.

Enquanto isso, Dom Carlos Münz, para evitar perseguição, fugiu para a Holanda, onde permaneceu escondido até receber notícias de Pe. Atanásio. Mais tarde, com o auxílio do bispo diocesano de Sorocaba – SP, Dom José Carlos de Aguirre, por intermédio de Dom Domingos de Silos Schelhorn, Abade do Mosteiro de São Bento em São Paulo – SP, Pe. Atanásio Merkle recebeu terras no Brasil para concretizar a fundação do novo mosteiro, dando início a uma nova fase de sua jornada monástica em terras brasileiras.

Uma Fundação Cisterciense na Terra de Santa Cruz

Em 5 de agosto de 1936, a humilde e necessitada população de Itaporanga, no interior do estado de São Paulo, recebeu os primeiros dos muitos monges alemães que buscavam escapar dos nazistas e das ameaças de guerra. Ir. Lucas Mertens, o Abade Dom Carlos Münz e o próprio Pe. Atanásio Merkle, designado como prior da nova fundação, foram os primeiros monges alemães a chegar à região. Com o passar dos anos, os monges alemães abraçaram a causa dos pobres, prestando assistência pastoral a diversas paróquias, asilos, hospitais, casas de reabilitação química e abrigos para menores. Além disso, impulsionaram a produção agropecuária e promoveram atividades sociais fora dos limites do Mosteiro, seguindo os princípios vivenciados por seu fundador durante seus dias como trapista na Bósnia.

Desde o início, Pe. Atanásio Merkle nutriu ideais grandiosos e empreendeu a construção de um magnífico Mosteiro, utilizando tijolos fabricados pelos próprios monges em sua Olaria. Em 1948, o Abade Geral da Ordem Cisterciense, Dom Edmundo Bernardini, elevou o Mosteiro de Itaporanga à categoria de priorado sui juris, tornando-o independente da Abadia de Himmerod. E em 1950, após 14 anos à frente de Itaporanga, Pe. Atanásio Merkle foi eleito pelo Capítulo Geral como o primeiro Abade da então Abadia de Nossa Senhora da Santa Cruz de Itaporanga, recebendo a bênção abacial na Catedral de Sorocaba, no dia 12 de dezembro de 1950, pelas mãos de Dom José Carlos de Aguirre.

Durante seu abaciado, o Mosteiro passou por grandes progressos. Com o apoio de seus monges, Pe. Atanásio Merkle construiu o Mosteirinho de São José, um priorado anexo à Abadia de Itaporanga. A produção agrícola foi excelente e reconhecida a nível regional, e a pecuária, que incluía criação de gado bovino, suíno, aves e abelhas, prosperou. O Abade também incentivou a construção do Cinema de Itaporanga, sob os cuidados dos monges, e criou oficinas de encadernação, alfaiataria, sapataria, além de diversos empreendimentos gastronômicos, incluindo uma farmácia homeopática, além de ter contribuído para a construção do Hospital de Itaporanga. Na Abadia, foi iniciada a Faculdade São Bernardo, dedicada ao estudo de filosofia e teologia para clérigos. Durante esse período, a comunidade de Itaporanga contava com cerca de 60 religiosos, entre monges, conversos e noviços. A vida monástica cisterciense de Itaporanga atraiu a atenção de todo o Brasil e até mesmo da Alemanha, atraindo inúmeros vocacionados e benfeitores, muitos dos quais permaneceram ligados à Abadia de Itaporanga por toda a vida.

O Abade Presidente e a Consagração da Igreja Abacial

Em 29 de dezembro de 1961, a Santa Sé erigiu a Congregação Brasileira dos Cistercienses, conhecida então como “Congregação de Santa Cruz”, e nomeou Dom Atanásio Merkle como seu primeiro Abade Presidente. A partir desse momento, a Abadia de Itaporanga e outras abadias cistercienses de origem alemã no Brasil deixaram de fazer parte da Congregação de Mehrerau (Augia Maiore). Dom Atanásio também assumiu o papel de “pater imediatus” do mosteiro feminino de Nossa Senhora de Fátima em Itararé – SP.

O reconhecimento do trabalho de Dom Atanásio e sua dedicação à vida monástica e paroquial se estendia para além dos muros do Mosteiro. Por ser um homem profundamente comprometido com a Igreja e, como Abade Predisente, recebeu o convite para participar da 2ª Sessão do Concílio Vaticano II, realizada entre setembro e dezembro de 1963. Nessa sessão, foram aprovadas a constituição “Sacrosanctum Concilium” sobre a reforma litúrgica, e o decreto “Inter Mirifica” sobre as comunicações sociais. No mesmo ano, Dom Atanásio também celebrou suas bodas de ordenação sacerdotal em sua terra natal.

Na década de 1960, uma das obras mais notáveis de seu abaciado foi realizada, tanto por sua magnitude quanto por sua complexidade: a construção da Igreja Abacial e Paroquial de São João Batista. Essa obra havia sido idealizada na década de 1940 e foi projetada pelo renomado arquiteto alemão Dr. Albert Bosslet, que se inspirou em uma das mais importantes abadias beneditinas da Alemanha, também de sua autoria: a Abadia de Münsterschwarzach. O empenho de Dom Atanásio em construir a Igreja era tão intenso que, anos antes de sua conclusão, ele já possuía uma Mitra com o projeto da igreja gravado nela. A Igreja foi finalizada em 1967 e foi consagrada pelo Núncio Apostólico Dom Sebastião Baggio em 12 de novembro do mesmo ano. 

Últimos Anos 

No dia 20 de janeiro de 1971, após quase 35 anos como superior em Itaporanga, incluindo 20 anos como Abade, Dom Atanásio Merkle, já adoentado e enfraquecido aos 83 anos de idade, renunciou ao exercício do ministério abacial e se dirigiu para a Abadia das monjas cistercienses de Nossa Senhora de Fátima em Itararé – SP, mas retornou dois anos mais tarde a Itaporanga para exercer o ministério sacerdotal e servir à comunidade no que fosse designado.

Seus últimos sete anos foram bastante penosos, pois se tornou quase paralítico de uma das pernas, precisando de bengala e ajuda para se locomover. Sua audição e visão também estavam comprometidas, o que o impedia de ler e escrever. Mesmo assim, com uma força interior admirável, não se deixava abater. Apesar do avanço da arteriosclerose, que o deixava por vezes confuso, mantinha-se sempre alegre e buscava acompanhar a rotina monástica, participando da mesa comum, das atividades recreativas e, na medida do possível, dos horários regulares do Mosteiro. Até alguns meses antes de sua morte, por sua fidelidade e dedicação sacerdotal, esforçava-se para se deslocar até a Igreja e ouvir confissões durante a Missa conventual.

Dom Atanásio Merkle faleceu após 10 dias de coma, no dia 5 de junho de 1980, numa quinta-feira de Corpus Christi. Curiosamente, sua morte ocorreu enquanto a procissão com o Santíssimo Sacramento já estava entrando na Igreja de São João Batista, tinha então 92 anos de idade, dos quais quase 67 como sacerdote e 73 como monge. Em 1986, a comunidade (sob a responsabilidade de Pe. Celso Lourenço de Oliveira, que mais tarde se tornará o Abade) exumou seu corpo, preparando-o para ser solenemente conduzido à Igreja Abacial e Paroquial de São João Batista, onde está atualmente sepultado. Seu lugar no cemitério foi então ocupado por Ir. Lucas Mertens, o cofundador da Abadia de Itaporanga e uma figura de profunda confiança de Dom Atanásio Merkle, que faleceu um ano após a exumação, em 1987.

Legado e Honorificências 

Dom Atanásio Merkle deixou um legado de profunda relevância religiosa e cultural para o município de Itaporanga. Sua presença e liderança na Abadia de Nossa Senhora da Santa Cruz tiveram um impacto significativo na comunidade local e na região circundante. O Mosteiro que fundou tornou-se um centro espiritual e social, acolhendo e servindo a todos que buscavam apoio, orientação e auxílio.

Sua dedicação ao serviço religioso e pastoral fez com que sua figura fosse reverenciada não apenas pelos monges e fiéis que frequentavam o Mosteiro, mas também por toda a população de Itaporanga e arredores. Por isso, em reconhecimento à sua importância, uma escola municipal e uma das principais avenidas da cidade receberam o seu nome: Escola Municipal Dom Athanazio Merkle e Avenida Dom Athanazio Merkle, respectivamente (grafia antiga).

O Mosteiro cisterciense se tornou uma referência de espiritualidade, solidariedade e trabalho dedicado a Deus e ao bem-estar do próximo. Sua vida foi marcada pela busca incansável em seguir os preceitos do Evangelho e servir a Deus e à comunidade de forma abnegada. Mesmo diante de dificuldades e limitações físicas nos seus últimos anos de vida, Dom Atanásio Merkle continuou a ser um exemplo de fé e perseverança, inspirando gerações posteriores a seguirem o caminho da dedicação à fé e ao serviço à Igreja. Hoje, os monges e a comunidade de Itaporanga celebram e lembram com gratidão o legado deixado por Dom Atanásio Merkle, o Abade Cisterciense alemão que deixou uma marca indelével na história religiosa e cultural da região.

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