Na profunda alegria permeou nossa comunidade monástica nesta sexta-feira, 26 de janeiro, enquanto celebrávamos a solenidade dedicada aos nossos veneráveis fundadores – Roberto, Alberico e Estêvão, abades de Cîteaux (Cister) – também tivemos a honra de contemplar o jubileu de prata da profissão religiosa do nosso Reverendíssimo Abade Dom Bento e dos Reverendíssimos padres Roberto e Alberico, que celebraram com gratidão e humildade um quarto de século de sua dedicação à vida monástica, cuja primeira profissão religiosa aconteceu há 25 anos, perante o então abade, Dom Estevam Stork.
Neste dia, consideramos a riqueza e a beleza da vida monástica, moldada pela entrega total ao serviço dedicado a Deus. Os votos solenes, assumidos pelos monges, incluindo o próprio Abade Dom Bento, tornam-se eixos que sustentam a vivência diária dessa vocação. Esses compromissos, marcados pela obediência, conversação dos costumes (o que inclui os outros conselhos evangélicos: pobreza e castidade) e estabilidade, guiam os passos dos monges ao longo de sua caminhada rumo a Deus.
A vida monástica, inspirada pela busca da perfeição evangélica, encontra seu significado na renúncia voluntária das coisas terrenas em prol da união mais estreita com Deus. A contemplação, a oração e o trabalho tornam-se elementos intrínsecos do cotidiano monástico, promovendo o crescimento espiritual individual (do monge) e coletivo (de toda a Igreja).
Neste contexto, a celebração do jubileu de prata não é apenas um marco pessoal, mas também um testemunho vivo dos princípios fundamentais que regem a vida religiosa eclesial. A comunidade monástica, ao se unir em confraternização e oração, reconhece a importância da perseverança, da fidelidade aos votos e do constante discernimento espiritual, que nos faz crescer constantemente na vida consagrada.
Que esta celebração jubilar inspire não apenas a comunidade monástica, mas também a todos os fiéis, a refletirem sobre a profundidade da vocação religiosa e a buscar, cada qual em seu caminho, a proximidade do amor de Deus em suas vidas. Que a luz do Espírito Santo continue a guiar e sustentar não apenas os três, mas todos os monges que, dedicando-se à vida religiosa, buscam incessantemente a santidade e a união com Deus. Que Nossa Senhora, pela qual elevamos nossas preces, interceda por todos, iluminando cada passo ao longo da vida vocacional.
DEO GRATIAS